Eu me rendo

...Você não me conhece e eu tenho que gritar isso porque você está surdo e não me ouve!
A sedução me escraviza a você. Ao fim de tudo, você permanece comigo, mas preso ao que eu criei e não a mim. E quanto mais falo sobre a verdade inteira, um abismo maior nos separa. Você não tem um nome, eu tenho. Você é um rosto na multidão e eu sou o centro das atenções, mas a mentira da aparência do que eu sou é a mentira da aparência do que você é , porque eu não sou o meu nome e você não é ninguém.
O jogo perigoso que eu pratico aqui, ele busca chegar ao limite possível de aproximação através da aceitação da distância e do reconhecimento dela. Entre eu e você existe a notícia que nos separa e eu quero que você me veja a mim. Eu me dispo da notícia e a minha nudez parada te denuncia e te espelha...
Eu me delato , tu me relatas... Eu nos acuso  e confesso por nós.  Assim, me livro das palavras com as quais você me veste.

Nos

ja nascemos pobres, porem ja nascemos livres.

por que todo mundo se junta pra comer algo no pos-show.
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

(fecha no olhar dele. ele e o gato da Flora que eu vi que eu sei)

e a maça, hein?

A parte doce, vermelha e gostosa todo mundo quer que eu sei que eu vi.

Reflita ouvindo

Deu vontade de ver mais...

É bem verdade que a esposição "Instabilidade da Forma" de Camila Sposati e Kleber Matheus é muito bacana.

Está no IAB, Instituto dos Arquitetos Brasileiros, um prédio bem legal que a muito tempo eu não passava sequer em frente. Gostei de conhecê-lo por dentro. Está bem estragadinho, decadente, acho que é o que me atrai. Me lembro do Davi falando dele e me explicando toda sua história.

Bom... voltando a exposição. É tudo bem legal. Mas parece ser pouco. Tanto que você joga Kleber Matheus no Google e aparece uma infinidade de coisas pra se ver mas que, lá na exposição não tem.

Mas não desistimulo a visita. Você vê as obras, parecem vazias, ocas, mão estão tão imbuidas de conceito. Transbordam isso. Vale muito a pena ir.

Abaixo algumas fotos de obras que estão e outras que não estão por lá, todas de Kleber.

Eu dúvido...

Ontem fui ao cinema assistir a "007 Quantum of Solace"

Dúvido que um ingles tenha toda essa, "desenvoltura".

A música do começo do filme é bem legal.

Beijos.

007 Quantum of Solace

o troco...

Falta paciência pra atualizar o blog. Falta criatividade, falta vontade, falta tesão.

As vezes não falta nada, por que parece que tudo está como deveria estar. Parece.

Ainda na sexta-feira, muita fome, muitos episódios de normais, muito sono. Foi legal, e gostoso. (cheiro de azedo, kkkkk)

Já no sábado, ainda com fome, o fim de semana começa  mais tarde do que o normal. E mais a noite quase vai além o que deveria ir, também.

O pc, parou completamente. Ele existe e ponto. Mas ok. Não está fazendo nenhuma falta. Estou treinando o desapego.

Luxo Pop Show foi legal. Re-vi pessoas, conheci pessoas, me aproximei mais de algumas, acho que me distanciei de outras, ok. Blind do Hercules and Love Affair, me deixa MUITO feliz "because I fell blind be-cause i fell bliiiiiiiiiiiind!!!

Domingo, muita dor de cabeça, e olha que nem muita vodka eu tomei. A fome persiste. Já me acostumei. A voz sumiu. Até as pessoas sumiram. Fui assistir Cashback.

O cartaz do filme havia chamado minha atenção dias antes. Inteligente, belo, engraçado, puro. Realidade e ilusão ficam bem juntos... Me identifiquei. Que pena que a vida real não é assim. Mas eu existo.

Na Paulista, sozinho, o relógio no meio da rua marca 46º e eu rio sozinho repetindo "I'm burning"...

A noite acaba na Festa Gambiarra. Bem legal. Tive uma melhor impressão do Hotel Cambridge. MUITO barato. Uma boa indicação. Pedro do Castelo Ra-Tim-Bum estava lá. Foi engraçado. Um pessoal da Mtv... alguns rostos conhecidos. Um labirinto, escadas por todos lugares, saídas e entradas se confundem. Até cobertor tinha, kkkkkkkkkk...

Enfim, domingo se foi... mais um fim de semana.

Mais um fim de semana.

Faltam 10 anos.

Uma leve nostalgia me toma. Você pensa o que teria sido diferente, o que teria sido igual, o que teria... Mas é bom re-lembrar. E é bom re-pensar. Ou melhor, não é. Não parece ser o momento de pensar muito mas sim, deixar as coisas acontecerem. É ao menos o que a experiência diz, cansada, reclamona mas bem humorada. Que o que temos pra fazer depois de tanta coisa acontecer é apenas acreditar nas possibilidades. Boas ou más elas existem, e estamos aqui esperando por elas.